domingo, 21 de abril de 2013

PROMOÇÃO

De modo a potenciar a venda dos exemplares em papel que ainda me restam de "Um Cappuccino Vermelho" resolvi pôr fim à distribuição gratuita da edição electrónica que tenho vindo a fazer no Smashwords desde Dezembro do ano passado. Cada exemplar custa agora 2.49€ e pode ser adquirido tanto no Smashwords, como no Xinxii.

Existem alguns sites que continuam a disponibilizar este meu livro gratuitamente. Quem se der ao trabalho de o procurar, não terá qualquer objecção da minha parte. Quem, por outro lado, quiser gastar os tais 2.49€ na edição electrónica terá um desconto de 50% na compra da edição em papel de "Um Cappuccino Vermelho" ou, caso queiram esperar, por "A Imagem".

Aproveitem enquanto há.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

APRECIAÇÕES DE ONTEM E DE HOJE: UM (RE)AGRADECIMENTO

Ligeira actualização no final do artigo por esquecimento de algumas pessoas que não era suposto esquecer:

Com a gratuitação (isso existe mesmo ou sou só eu a inventar) da versão electrónica de "Um Cappuccino Vermelho" estou em vias de ter tantos leitores brasileiros como portugueses. Nesse sentido, este post pretende ser uma súmula de todos (ou quase todos) os comentários que foram feitos ao meu livro - tanto aqueles publicados em blogues, como em outros sítios por esta net fora. Divulgarei todos quanto pude encontrar, não importa se gostaram ou não. Aqui fica um agradecimento a quem ainda não agradeci e um reagradecimento a quem já agradeci mas agora agradeço outra vez para não ficarem a pensar 'então, mas ele agradece a uns e não agradece a outros?' Obrigado a todos e todas. (A propósito, este é o post onde o termo 'agradecer' e suas variantes foi mais vezes usado.)

Cá vamos:

Começo pela crítica da Patrícia Santos, do blogue Chaise Longue, publicada a 18 de Fevereiro de 2012. A Patrícia foi a primeira pessoa que leu o livro sem me conhecer, não o apreciou muito por aí além (nas suas palavras "Uma leitura que prometia mas em que acabou por faltar quase tudo. Fica a ideia."), mas teve o trabalho de ler e de dar a sua opinião. Não sendo a opinião que eu mais teria gostado, não posso deixar de lhe agradecer.



A Rita Ribeiro, do blogue A Magia dos Livros, teve uma opinião mais positiva, embora não tenha deixado de apontar algumas falhas cuja inexistência no seu entender, teriam tornado a história muito melhor. Registei as dicas e tê-las-ei em consideração para próximos trabalhos.

Mais ou menos pela mesma altura, recebi também a minha primeira crítica em jornal, neste caso pela Andreia Gonçalves, ex-jornalista do Jornal do Barreiro. Mantinha (e ainda mantenho, embora não com tanta regularidade) uma relação de cronista com esse periódico e a ele lhe devo muita da divulgação que consegui na minha zona de residência. O mesmo é válido para o extinto jornal O Rio, cujo Director e faz-tudo José Apolónia que desde o primeiro momento deu-me todo o apoio e espaço que lhe eram possíveis.

Bruno Franco, autor do livro "O Novo Membro", publicado pela Corpos Editora, elogiou a escrita e a história, sem deixar de apontar alguns elementos que, no seu entender, não funcionaram lá muito bem.
O Bruno foi um dos autores que eu contactei, via Goodreads, no sentido de trocarmos obras e opiniões. Podem ler a minha opinião a "O Novo Membro" aqui.

Tiago Gonçalves, autor dos livros "De Uma Só Sorte", publicado pela Edita-Me, e "Não Fomos Nós Dois", e "Apenas Uma Voz: Diário de Um Call-Center", publicados pela Edium, foi outro dos autores contactados para troca de obras e opiniões. Em relação a "Um Cappuccino Vermelho", admitiu não se sentir muito atraído por este tipo de obras, o que não o impediu de gostar deste livro. É como eu digo: às vezes precisamos de sair da nossa praia. O Tiago arriscou e, diz ele, não se sentiu defraudado. Ainda bem.
Podem ler a minha crítica ao livro "Não Fomos Nós Dois" aqui.



A Liliana Novais, do blogue Os Livros Nossos, teve uma opinião semelhante à da Rita Ribeiro: gostou, mas poderia ter sido melhor. Pois poderia. Estou certo que o próximo será (ainda) mais do teu agrado. Acrescente-se que além de blogger, a Liliana Novais é uma das autoras mais activas no blogue Fantasy & Co.

A crítica da Ana Ferreira, do blogue Illusionary Pleasure, foi uma das mais assertivas, ferozes e detalhadas que eu jamais recebi. A Ana dissecou o meu livro até mais não, apontando pontos bons e pontos maus, como quase mais ninguém fez. Essa honestidade e objectividade valeram-lhe a recompensa (ou castigo, conforme a perspectiva) de ser uma das duas pessoas escolhidas para dar uma vista de olhos no texto final do meu próximo romance: A Imagem. Entre a sua actividade como blogger, designer e revisora, a Ana Ferreira escreve também contos e está a preparar o seu primeiro romance. Esperemos para ler.


A Adelaide Bernardo, do blogue Poeira Residual, é uma amiga de longa data, por isso não hesitou em ser honesta e "chamar os bois pelos nomes". Diz ela que: «O livro revela uma estrutura cuidada e pensada, sem discrepância de pormenores. Embora não seja original, a intriga é intrigante e coerente com as idiossincrasias deste pais à beira mar plantado.». Devo dizer que, no momento em que a Adelaide leu o meu livro, eu tinha quatro livros dela emprestados há mais de dez anos. Que ela, ainda assim, tenha tido a capacidade de ser objectiva é algo que eu muito admiro.

A Carla Soares, autora do romance "Alma Rebelde", editado pela Porto Editora, e responsável do blogue Monster Blues, admite que esperava mais a partir da premissa que eu apresento. Não fossem algumas falhas de revisão e algumas opções narrativas teria gostado mais. Apontado, Carla.

A Andreia Ferreira, autora dos romances "Soberba Escuridão" e "Soberba Tentação", editados pela Alfarroba, e responsável do blogue d311nh4, elogiou a escrita e o enredo, mas criticou as repetições e o excesso de detalhe em situações sem importância. O final tem várias pontas soltas, na opinião da Andreia, e se é verdade que algumas delas foram propositadas, seria desonesto da minha parte dizer que foram todas. Todas foram ou serão aproveitadas para futuras histórias, o que não invalida o facto de no momento em que escrevi o "Um Cappuccino Vermelho" pela primeira vez esse propósito ainda não existir.

A Olinda Gil, do blogue rabiscos, rascunhos e limitada, fez o esforço de sair um pouco da sua praia e experimentar novos ares - ela é mais contos, parafraseando o senhor Perfeito Calhau, perdão José Severino -, neste caso novos sabores. Gostou do enredo de "Um Cappuccino Vermelho" e da forma como este foi desenvolvido, apesar de não ser cem por cento original. É verdade. "A linguagem utilizada é correcta, mas é uma linguagem muito directa que não aprecio muito. Claro que isto é só uma opinião pessoal. Sei que há muito quem goste deste tipo de linguagem, e tendo em conta isso e o enredo, acredito que seja uma obra que venha a agradar a muitos leitores." Oxalá estejas certa, Olinda.

De além-mar recebi o feedback da Vitória Londero, do blogue Quintissência. A Vitória descobriu "Um Cappuccino Vermelho" por acaso quando andava à procura de um livro para ler no iPad. Atraída pela sinopse, gostou muito da história, embora a diferença de vocabulário (não tem nada a ver com o Acordo Ortográfico), por vezes, a tenha deixado confusa. Nada, diz ela, que tenha atrapalhado a leitura.

Daniella Souza, outra leitora brasileira, do blogue Canastra Literária, elogiou a escrita, a intriga e a tensão. Ela recomenda, e eu agradeço.



Desde que disponibilizei este livro no Smashwords (e por consequência em outras plataformas como a Kobo, Barnes and Noble, Nook, Diesel, Livraria Cultura, etc.) que tenho recebido bastante feedback um pouco de toda a parte. Aqui fica o meu obrigado ao Italo André Oliveira, à Bruna Costa, ao Charles Barroso, à Lindy, à Jamille, ao fttonhosol, à Letícia, ao Grobsch, à Maressa, à Nany, ao Paulo, à Tania Mara, ao Gilberto, à Suzana, à Marcela, à Raquel, à Angelica, à Djany, à Flávia, à Be, à Laura e a tantos outros que leram sem se identificar.

Obrigado também à Liliana Lavado, ao António de Macedo, ao David Soares, e a tantos outros pelas palavras construtivas.

Last, but not least, um agradecimento particular à Maristela Elias e à Sara Lecter (aka Vandinha Adams), duas leitoras brasileiras que conheceram este livro desde a sua versão primordial.

Portanto, feitos os agradecimentos, amanhã ou isso farei um post sobre entrevistas e depois prémiozinho para os meus leitores estimados.

Última nota: esta manhã coloquei "Um Cappuccino Vermelho" à venda no XinXii por 1,99€. Perguntam vocês: "Mas por que razão haveremos nós de gastar 1,99€ por esse magnífico livro, quando podemos obtê-lo de graça no Smashwords e etc?" Por uma simples razão: pessoas que se dêem ao trabalho de gastar 1,99€ pela edição electrónica de "Um Cappuccino Vermelho" terão igual desconto na edição em papel de "A Imagem". Pensem nisso.

Actualização: Com a pressa esqueci-me de referir alguns nomes que acho justo mencionar. Aqui fica o agradecimento à L. C. Lavado, ao Carlos Silva, à Inês Montenegro, ao Vítor Frazão, à Aset Hekau, ao Pedro, ao Rui, à Olívia, à Leila, à Cristina, a outra Cristina, à Sofia, à Yasmin, à Alexandra e ao namorado da Vera.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

UM ANO DEPOIS



No passado dia 23 de Março, "Um Cappuccino Vermelho" assinalou-se um ano desde que foi apresentado pela primeira vez na Biblioteca Municipal Bento de Jesus Caraça, na Moita. Penafiel foi o local não-planeado para assinalar esta efeméride. Num daqueles acasos bestiais que de vez em quando acontecem (a data inicial para a apresentação em Penafiel era em meados de Fevereiro), o município de Penafiel, através da responsável da Biblioteca Municipal, Dra. Adelaide Galhardo, teve o cuidado de alterar a data da minha apresentação de modo a não coincidir com outros eventos já programados e que iriam desviar bastante público. Foi uma coincidência a segunda data proposta ser a data do primeiro aniversário porque, em boa verdade, eu próprio não me lembrava. Parece vergonhoso, mas é verdade. Só me lembrei quando ia no comboio de Lisboa para o Porto. Ainda assim, mesmo não tendo sido um aniversário planeado, houve bolos e bebidas. Só não se cantaram os "Parabéns a Você".

Um ano depois de apresentar "Um Cappuccino Vermelho" pela primeira vez, o balanço que faço é positivo, embora não isento de precalços. As críticas que recebi ao longo destes primeiros doze meses foram boas - e por "boas" não me refiro só às positivas - e incentivam-me a terminar a saga que este primeiro livro iniciou. Experimentei muita coisa a nível de divulgação; nem todas resultaram de forma evidente, mas também não se pode dizer que alguma tenha falhado. Certo, certo, é que todas deram um gozo tremendo de fazer. E também uma trabalheira dos diabos.
Não fui o primeiro, nem serei o último autor a criar contas de Facebook para os seus personagens, blogs pessoais para cada um deles, blogs para as editoras que os representam, etc. e tal. Também não será a primeira vez que aquilo que começou por ser uma (espécie de) brincadeira, canalizada para um projecto particular, ultrapassa as barreiras desse mesmo projecto e passa a exigir uma identidade própria. Eu não queria que as coisas chegassem a esse ponto, mas os meus dois protagonistas, Ricardo Neves e João Dias Martins, sempre tiveram uma força de vontade muito grande.

Foi um ano com algumas viagens por este Portugal fora. Não tenho razão de queixa sobre quem me acolheu, nem sobre os locais onde decorreram as apresentações, nem sobre o público que por lá compareceu. Algumas apresentações correram melhores que outras, como é óbvio, e isso nem sempre se deveu a ter muito público. A apresentação na Casa da Juventude das Mercês, por exemplo, foi das mais longas (mais de duas) e só lá estavam quatro ou cinco pessoas. Isto só para dar a entender que, às vezes, não interessa chegar a mil se as mil não dão retorno.

Houve muita coisa que fiz fazer e não fiz. Algumas por falta de condições, outras por falta de iniciativa. A proscrastinação de vez em quando alia-se à preguiça e nem sempre é fácil evitá-las quando os resultados não são imediatos. Um claro exemplo disso é a quase total ausência de exemplares físicos para venda em livrarias e outros estabelecimentos comerciais. É certo que já não me restam muitos exemplares desses para venda, mas podia ter insistido mais nesse campo. Não o fiz e a culpa é apenas minha. (Felizmente, a versão electrónica tem saído que nem pão quente. Infelizmente, é de graça, por isso carcanhol tá quieto.)

Enfim, foi um primeiro ano porreiro. Ainda em 2013 conto dar a conhecer a sequela, "A Imagem". Está neste momento nas mãos de pessoas capazes que tudo farão para que as palavras que saíram da minha mente façam sentido. I wish them all the luck in the world.

Para a despedida, eis alguns sites a visitar:

Fractalis Editora (blog da editora de Ricardo Neves)

Edições Espiráleo (blog da editora de João Dias Martins)

A Imagem (blog oficial do sucessor de "Um Cappuccino Vermelho"